História de Portugal
Quem se recorda de todos os nomes dos Reis de Portugal, seus cognomes e Dinastias ?...
Primeira Dinastia - de Borgonha ou Afonsina
1.º Dom Afonso I "O Conquistador" (r. 1139 - 1185), também chamado Afonso Henriques
2.º Dom Sancho I "O Povoador" (r. 1185 - 1211)
3.º Dom Afonso II "O Gordo" (r. 1211 - 1233)
4.º Dom Sancho II "O Capelo" (r. 1233 - 1247)
5.º Dom Afonso III "O Bolonhês" (regente 1245 - 1248; rei 1248 - 1279)
6.º Dom Dinis "O Lavrador" (r. 1279 - 1325)
7.º Dom Afonso IV "O Bravo" (r. 1325 - 1357)
8.º Dom Pedro I "O Justiceiro" (r. 1357 - 1367)
9.º Dom Fernando "O Formoso" (r. 1367 - 1383)
Interregno (1383 - 1385)
Segunda Dinastia - de Avis ou Joanina
10.º Dom João I "O de Boa Memória" (r. 1385 - 1433, depois do Interregno)
11.º Dom Duarte "O Eloquente" (r. 1433 - 1438)
12.º Dom Afonso V "O Africano" (r. 1438 - 1481)
13.º Dom João II "O Príncipe Perfeito" (r. 1481 - 1495)
14.º Dom Manuel I "O Venturoso" (r. 1495 - 1521)
15.º Dom João III "O Piedoso" (r. 1521 - 1557)
16.º Dom Sebastião "O Desejado" (r. 1557 - 1578)
17.º Dom Henrique "O Casto" (r. 1578 - 1580)
18.º Dom António "Prior do Crato" (r. 1580 no continente; 1580 - 1583 nos Açores) (1)
Terceira Dinastia - Filipina, Castelhana ou de Habsburgo (também Reis de Espanha)
19.º (18.º) Filipe I "O Prudente" (r. 1581 - 1598) (2)
20.º (19.º) Filipe II "O Piedoso" (r. 1598 - 1621)
21.º (20.º) Filipe III "O Grande" (r. 1621 - 1640) - Restauração da Independência
Quarta Dinastia - Bragança ou Brigantina
22.º (21.º) Dom João IV "O Restaurador" (r. 1640 - 1656)
23.º (22.º) Dom Afonso VI "O Vitorioso" (r. 1656 - 1675)
24.º (23.º) Dom Pedro II "O Pacifico" (regente, 1668 - 1675; rei, 1675 - 1706)
25.º (24.º) Dom João V "O Magnânimo" (r. 1707 - 1750)
26.º (25.º) Dom José "O Reformador" (r. 1750 - 1777)
27.º (26.º) Dona Maria I "A Piedosa" (r. 1777 - 1816), com Pedro III como consorte (1777 - 1787)
28.º (27.º) Dom João VI "O Clemente" (procurador do Reino em nome de sua mãe, 1792 - 1799; regente, 1799 - 1816; rei, 1816 - 1826)
29.º (28.º) Dom Pedro IV "O Rei Soldado" (r. 1826), também Pedro I, Imperador do Brasil
30.º (29.º) Dona Maria II "A Educadora" (r. 1826 - 1828 e 1834 - 1853) com Dom Fernando II como consorte (1837 - 1853)
31.º (30.º) Dom Miguel "O Absoluto" (r. 1828 - 1834)
Quinta Dinastia - Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha ou Bragança-Wettin
32.º (31.º) Dom Pedro V "O Esperançoso" (r. 1853 - 1861) (3)
33.º (32.º) Dom Luís "O Popular" (r. 1861 - 1889)
34.º (33.º) Dom Carlos "O Diplomata" (r. 1889 - 1908)
35.º (34.º) Dom Manuel II "O Patriota" (r. 1908 - 5 Outubro 1910), Implantação da República (4)
Depois do fim da monarquia, a chefia da casa real portuguesa pertence ao Ducado de Bragança.
Notas:
(1) Porque reinou durante cerca de vinte dias em Portugal continental, e perto de dois anos e meio nos Açores, Dom António é por muitos considerado como Rei de Portugal de facto e de jure. No entanto, como se trata de uma matéria sujeita a controvérsia, a partir de Filipe I segue entre parênteses o ordinal correspondente, caso Dom António nunca tivesse reinado.
(2) Filipe II começou logo a exercer o seu poder ainda em 1580, mas só em 1581, com as Cortes de Tomar, se tornou Rei de Portugal de jure.
(3) Provavelmente ainda mais polémico que considerar Dom António como Rei de Portugal, é abrir uma divisão aparentemente artificial na quarta dinastia, adicionando na sua recta final uma quinta e última dinastia, governada pela casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha (ou mais correctamente, Bragança-Wettin); na verdade, a linha de sucessão prossegue em linha recta, mas pelo casamento da Rainha Dona Maria II com um príncipe estrangeiro (Dom Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha), cessou na casa real portuguesa a varonia de Dom Afonso Henriques, mantida ao longo de sete séculos (note-se que a outra rainha portuguesa, Dona Maria I, casou com o tio Dom Pedro III, pelo que se manteve o sangue do primeiro Rei de Portugal), e passou então a correr o sangue da casa de Wettin nas veias dos Bragança. O actual pretendente ao trono mantém a varonia de Dom Afonso Henriques, uma vez que descende de Dom Miguel por via masculina. No entanto, considera-se também válida a antiga divisão em quatro dinastias.
(4) O presumível herdeiro do trono, Luís Filipe, Duque de Bragança, ainda que tenha sobrevivido escassos minutos ao seu pai, não foi nunca considerado como rei de Portugal (provavelmente, como Luís II); o trono recaiu de imediato no seu irmão mais novo, D. Manuel II.
Fonte: daqui
PS: Terá pouco interesse para esta geração, mas os da minha tinham que saber de cor e salteado tudo isto, bem como as datas das guerras do tempo dos reis, linhas de Caminho de Ferro, rios e afluentes, serras, distritos etc, etc...
e relembrar não faz mal a ninguém!
Fatyly
Primeira Dinastia - de Borgonha ou Afonsina
1.º Dom Afonso I "O Conquistador" (r. 1139 - 1185), também chamado Afonso Henriques
2.º Dom Sancho I "O Povoador" (r. 1185 - 1211)
3.º Dom Afonso II "O Gordo" (r. 1211 - 1233)
4.º Dom Sancho II "O Capelo" (r. 1233 - 1247)
5.º Dom Afonso III "O Bolonhês" (regente 1245 - 1248; rei 1248 - 1279)
6.º Dom Dinis "O Lavrador" (r. 1279 - 1325)
7.º Dom Afonso IV "O Bravo" (r. 1325 - 1357)
8.º Dom Pedro I "O Justiceiro" (r. 1357 - 1367)
9.º Dom Fernando "O Formoso" (r. 1367 - 1383)
Interregno (1383 - 1385)
Segunda Dinastia - de Avis ou Joanina
10.º Dom João I "O de Boa Memória" (r. 1385 - 1433, depois do Interregno)
11.º Dom Duarte "O Eloquente" (r. 1433 - 1438)
12.º Dom Afonso V "O Africano" (r. 1438 - 1481)
13.º Dom João II "O Príncipe Perfeito" (r. 1481 - 1495)
14.º Dom Manuel I "O Venturoso" (r. 1495 - 1521)
15.º Dom João III "O Piedoso" (r. 1521 - 1557)
16.º Dom Sebastião "O Desejado" (r. 1557 - 1578)
17.º Dom Henrique "O Casto" (r. 1578 - 1580)
18.º Dom António "Prior do Crato" (r. 1580 no continente; 1580 - 1583 nos Açores) (1)
Terceira Dinastia - Filipina, Castelhana ou de Habsburgo (também Reis de Espanha)
19.º (18.º) Filipe I "O Prudente" (r. 1581 - 1598) (2)
20.º (19.º) Filipe II "O Piedoso" (r. 1598 - 1621)
21.º (20.º) Filipe III "O Grande" (r. 1621 - 1640) - Restauração da Independência
Quarta Dinastia - Bragança ou Brigantina
22.º (21.º) Dom João IV "O Restaurador" (r. 1640 - 1656)
23.º (22.º) Dom Afonso VI "O Vitorioso" (r. 1656 - 1675)
24.º (23.º) Dom Pedro II "O Pacifico" (regente, 1668 - 1675; rei, 1675 - 1706)
25.º (24.º) Dom João V "O Magnânimo" (r. 1707 - 1750)
26.º (25.º) Dom José "O Reformador" (r. 1750 - 1777)
27.º (26.º) Dona Maria I "A Piedosa" (r. 1777 - 1816), com Pedro III como consorte (1777 - 1787)
28.º (27.º) Dom João VI "O Clemente" (procurador do Reino em nome de sua mãe, 1792 - 1799; regente, 1799 - 1816; rei, 1816 - 1826)
29.º (28.º) Dom Pedro IV "O Rei Soldado" (r. 1826), também Pedro I, Imperador do Brasil
30.º (29.º) Dona Maria II "A Educadora" (r. 1826 - 1828 e 1834 - 1853) com Dom Fernando II como consorte (1837 - 1853)
31.º (30.º) Dom Miguel "O Absoluto" (r. 1828 - 1834)
Quinta Dinastia - Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha ou Bragança-Wettin
32.º (31.º) Dom Pedro V "O Esperançoso" (r. 1853 - 1861) (3)
33.º (32.º) Dom Luís "O Popular" (r. 1861 - 1889)
34.º (33.º) Dom Carlos "O Diplomata" (r. 1889 - 1908)
35.º (34.º) Dom Manuel II "O Patriota" (r. 1908 - 5 Outubro 1910), Implantação da República (4)
Depois do fim da monarquia, a chefia da casa real portuguesa pertence ao Ducado de Bragança.
Notas:
(1) Porque reinou durante cerca de vinte dias em Portugal continental, e perto de dois anos e meio nos Açores, Dom António é por muitos considerado como Rei de Portugal de facto e de jure. No entanto, como se trata de uma matéria sujeita a controvérsia, a partir de Filipe I segue entre parênteses o ordinal correspondente, caso Dom António nunca tivesse reinado.
(2) Filipe II começou logo a exercer o seu poder ainda em 1580, mas só em 1581, com as Cortes de Tomar, se tornou Rei de Portugal de jure.
(3) Provavelmente ainda mais polémico que considerar Dom António como Rei de Portugal, é abrir uma divisão aparentemente artificial na quarta dinastia, adicionando na sua recta final uma quinta e última dinastia, governada pela casa de Bragança-Saxe-Coburgo-Gotha (ou mais correctamente, Bragança-Wettin); na verdade, a linha de sucessão prossegue em linha recta, mas pelo casamento da Rainha Dona Maria II com um príncipe estrangeiro (Dom Fernando II de Saxe-Coburgo-Gotha), cessou na casa real portuguesa a varonia de Dom Afonso Henriques, mantida ao longo de sete séculos (note-se que a outra rainha portuguesa, Dona Maria I, casou com o tio Dom Pedro III, pelo que se manteve o sangue do primeiro Rei de Portugal), e passou então a correr o sangue da casa de Wettin nas veias dos Bragança. O actual pretendente ao trono mantém a varonia de Dom Afonso Henriques, uma vez que descende de Dom Miguel por via masculina. No entanto, considera-se também válida a antiga divisão em quatro dinastias.
(4) O presumível herdeiro do trono, Luís Filipe, Duque de Bragança, ainda que tenha sobrevivido escassos minutos ao seu pai, não foi nunca considerado como rei de Portugal (provavelmente, como Luís II); o trono recaiu de imediato no seu irmão mais novo, D. Manuel II.
Fonte: daqui
PS: Terá pouco interesse para esta geração, mas os da minha tinham que saber de cor e salteado tudo isto, bem como as datas das guerras do tempo dos reis, linhas de Caminho de Ferro, rios e afluentes, serras, distritos etc, etc...
e relembrar não faz mal a ninguém!
Fatyly
de Fatyly às 11:00
14 Comments:
Um bom fim de semana.
do que te foste lembrar....
a história nunca foi o meu forte.
Acredita que já soube isso tudo, incluindo rios, serras...
Mas confesso que esqueci e também porque não gostei nunca de história:)
Beijos
osangue obrigado e igualmente!
Lúcia e Wind já somos três, apesar de não gostar sempre fui muito boa aluna, mas sinceramente já não me recordo de muita coisa.
Beijose obrigado
Isto é Serviço Público. Ainda os sei de cor com cognomes e tudo.
Bjs.
lindaaaaaa Marta:):):)
É... também tive de saber... mas acho que me escapava sempre algum!
:(
E em alguns colégios aí há uns 15 anos ainda se ensinavam as linhas de ferro todas (foi a dar explicações que as aprendi - eh ehe eh)
Inês é um facto, mas julgo que hoje a matéria é mais diversificada, sem o aprofundamento tão exagerado e severo como noutras épocas.
Fora do ensino poder-se-ão obter conhecimentos se tiverem gosto pelo "saber e ler"!
Beijos
Querida Fatyly!
Porque será que a maioria das pessoas (não sei se será mesmo a maioria mas é um número avantajado, seguramente) conhece o nome dos jogadores todos da selecção de futebol e não conhece os nomes dos nossos reis e presidentes?
Gostei de ver este post.
Ainda sei muitas coisas dessas...
Beijinhos
Obrigado António e talvez falando a todos os níveis, além do exigido nos cursos e depois profissionalmente fixam como extras o que mais lhes interessa.
Lá está, eu por exemplo, não sei os nomes do jogadores e muitos menos a maioria dos deputados, apenas de um ou dois e se me perguntares onde jogam ou de que partido são... népias batatoides!
Beijos
não temos de ter isso tudo decorado; para isso há os apoios; mas fazia bem a muita gente ter uma ideia do que foi o passado e perceber a razão de ser de certas coisas do presente.
mas não... tecnologias p'rá frente... que a gente precisa é de um país de "robots" que não saibam pensar!
concordo elipse e tens toda a razão!
Beijos
Vale a pena ler o site www.reifazdeconta.com onde toda a história continua!
Faltou apenas mencionar que o Rei Dom Carlos I legitimou também como sua herdeira a Infanta Dona Maria Pia de Saxe-Coburgo-Gotha e Bragança, e que esta princesa (durante a sua vida e à luz das Cortes de Lamego) reivindicou-se como Rainha Dona Maria III de Portugal.
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