sexta-feira, abril 11, 2008

PAI!














Tive a sorte de ter-te como PAI!
Tive a sorte de ter nascido no país que amavas!
Tive a sorte de ter uma educação "inteligente" para a época!
Tive a sorte de ter viajado contigo aos comandos de vários aviões!
Tive a sorte de ter a tua força impulsionadora nos momentos mais difíceis!
Tive a sorte de teres sido um avô tão presente!
Tive a sorte de ter tantas discussões contigo, porque só eu é que te "dominava"!
Tive a sorte de ter a meu lado "a onda perfeita"!
e sei que tiveste a sorte de me teres ao teu lado quando partiste em apenas dez minutos, a forma como sempre desejaste!
Foi há dez anos e não consigo de deixar de dizer-te que
Tive a sorte de ter-te como PAI!

Obrigado!

13 Comments:

Blogger Encontros de Almas said...

Quisera te apagar de minha memória

Quisera rasgar a página do livro que marcou nossa história

Quisera apagar o que aconteceu.

Quisera esquecer este louco amor que me invadiu e me enlouqueceu.

Sonho vivido, amor confirmado, amor proibido, amor sofrido..

11/4/08 13:17  
Blogger wind said...

Belo e emocionante:)
Beijocas*

11/4/08 13:31  
Anonymous Anónimo said...

Ohhhh Bó linda!!:(
E que orgulho é olhar para trás e sentires tudo isso...ainda que com mágoa e tristeza!!!
Mil beijinhos doces só para ti...e adorei esta homenagem que aqui fizeste ao teu Pai...que há-de ter sido um grande Homem!!!:)
Cleo

11/4/08 17:29  
Blogger peciscas said...

Perante tão bela e sentida evocação, só posso deixar-te um terno beijo e homenagear, também, a memória do teu pai, além de tudo, porque contribuiu decisivamente para a criação de uma pessoa tão bonita como tu.

11/4/08 18:35  
Anonymous Anónimo said...

amar e ser amado é sempre bom. e as memórias que nos ficam quando as pessoas partem não têm preço. =)

11/4/08 18:49  
Blogger Boop said...

Quando se sente que se pertenceu assim a alguém, o sentimento não se perde nunca.
A presença existe para sempre!

11/4/08 22:57  
Anonymous Anónimo said...

Como eu te entendo Fatyly!:-)
Quase arrisco a dizer q faço minhas as tuas palavras se tivesse q homenagear o meu Pai.
Fantástico,adorei este post.
Beijo e bom fds.
JC

12/4/08 00:23  
Blogger xistosa, josé torres said...

A lei da vida é inexorável, só assim se faz a renovação.
Não há esperança, nem para os bons.
Alguns marcam-nos a agenda da vida ... são esses que fazem a diferença.
Ficam as efemérides que nos torturam, mas que nos engrandecem quando ficam gratas recordações.
Não sou muito religioso, mas que a sombra passe e que tenha um bom fim de semana.

12/4/08 06:57  
Anonymous Anónimo said...

Um beijo do tamanho dessa Fortuna,
a de poderes dizer, com a boca tão cheia de ternura:
Tive a sorte de ter-te como PAI!

Tua fiota, grata, tão grata por te ter, Mãezona!

Cris

12/4/08 13:32  
Anonymous Anónimo said...

Belo e ternurento.
Qualquer pai ficaria orgulhoso de uma filha assim...

Beijinho

12/4/08 17:26  
Blogger mfc said...

Que lindo!
Mereces um grande beijo.

12/4/08 18:47  
Blogger Fatyly said...

marta ribeiro
descreves algo um pouco confuso, mas que respeito!
Só sei que o que o meu pai tinha de melhor era o seu amor incondicional para com a família.

Wind e Cléo
escrevi com emoção, mas também foi com muita emoção tocando as raias da felicidade de o ter visto partir da forma como sempre pretendeu. Entre o ele pedir à minha mãe para eu lá ir porque se sentia mal até eu chegar à beira dele foram apenas dez minutos, numa madrugada de muita chuva, onde devo ter batido o recorde dos 1000 metros, porque tinha emprestado o carro à filha mais velha! Nem despi o pijama, vesti um kispo, umas calças à toa, acordei a filha mais nova e corri, corri, ultrapassei o INEM! Acho que ele largou a vida quando lhe disse quase sem fôlego e completamente encharcada: PAI JÁ ESTOU AQUI! Enfarte do miocárdio e ironicamente, no dia anterior tinha ido mostrar os exames e o coração estava XPTO. Não fumava, não bebia e nem o cardiologista queria acreditar.

Peciscas
para além de "muito" de facto foi um grande educador e obrigado:)

Boop
é precisamente isso.

Júlio
como te compreendo e o tempo passa, vai acalmando a dor da "perca" mas nunca a "sua presença".

Xistosa

Eu não presto o "habitual" culto aos mortos. Acompanhei a minha mãe à missa só porque a sua amiga não pôde ir e já tenho medo que ela se sinta mal, o que já ocorreu por duas vezes. O meu pai era muito católico e praticante, mas impôs sempre o que eu também sempre pensei e quero: não quiz flores, nem velas e foi cremado. O culto (mimos e como ele adorava mimos) deve ser prestado ENQUANTO SOMOS VIVOS.
Recordo-me a conivência que ele tinha com a minha filha mais nova sobretudo quando iamos às compras: mamã não digas nada à avó, mas compra estes chocolates para o avô:) Gulosooooooo até dizer chega:)

Cris
e foi de facto!:)

lgbolhares
e vice-versa. Quando ele ainda pilotava aviões, o orgulho que eu sentia quando o tinha que ir ao aeroporto, com a farda que ainda o fazia maior e mais belo e virmos abraçados, porque sempre fui e sou o elo mais forte entre os meus pais e irmãos.

mfc
a beleza por vezes está na simplicidade:)

Obrigado a todos e uma grande beijoca

12/4/08 19:44  
Blogger Cadinho RoCo said...

O interessante é que pela afeição não conseguimos dar o passado ao passado porque antes estamos fiéis ao que em nós descreve eternidade. Não é porque morreu que o pai torna-se alguém do passado, posto que ao semear amor, ele simplesmente superou a morte por aí.
Cadinho RoCo

12/4/08 23:18  

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