domingo, novembro 25, 2007

Emoção...


















Os filhos crescem e voam. Não sou excepção e voou a primeira a quem não pude ajudar "nas limpezas" do novo ninho porque trabalhava.

Foi uma emoção!

Ontem foi a mais nova e enquanto limpava foi difícil gerir a "mesma emoção".

Apesar de a casa estar mais vazia, não me sinto só, apenas balanço-me no tempo olhando o jardim que plantei.

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Fatyly.
É assim, as minhas 3 filhas cresceram e voaram!
Só cá está a mais velha mas mais fora que dentro, tal como eu que há mais de 10 anos "vivo" cá, na house para mim not home!!
às vezes, muitas vezes, penso que um bocado injustamente para a Mãe delas, mas sou uma espécie de sol das minhas filhas, todos os dias falam no msn ou skype do pai porque voltou a fumar, para não ir a Madrid (ver a mais nova) de carro, porque ...
São lindas!...
:))

25/11/07 15:12  
Blogger wind said...

Nunca te sentirás só pois os teus rebentos e netos estarão sempre contigo.
E nós também, querida amiga:)))
Beijocas*
PS:Temos de combinar um cafézito:)

25/11/07 15:54  
Blogger Francis said...

Doi.
Mas não há como fugir ao tempo.
O mais importante é que esse teu jardim continue a florescer.

Kiss, Kiss!

25/11/07 17:40  
Blogger Boop said...

Éssa é uma coisa que esta na cabeça... penso sempre que uero ser uma mulher activa, com varios interesses, amigos, etc, e que quando essa altura chegar, de os meus filhos sairem de baixo da minha asa eu vou ter muito que fazer...
Mas será assim?

25/11/07 19:43  
Blogger Fatyly said...

Xico
elas estiveram debaixo da nossa mira versus crítica, menina não faças isto e aquilo e agora somos nós que estamos debaico d'olho...e de facto são lindas, os filhos serão sempre os nossos eternos meninos:)

Wind
é de facto como dizes e os amigos também fazem parte do meu mundo:)
Logo que possa combinarei um cafézão.

Francis
Não defino como dor, é realmente algo esquisito que não dói como uma perca, mas é uma emoção entre o gratificante e o olhar de que ainda são os nossos bebés, Nunca fui mãe galinha a pontos de tolher os seus movimentos como vejo por aí, mas cresceram e nisso não há como fugir ao tempo. Está florido e lindo e as netas são a nossa continuidade mas já lhes disse para me deixarem respirar loll

Boop
Falarei por mim: é assim mesmo quando se é activo por natureza. Hoje já faço o que não poderia fazer enquanto trabalhava, como por exemplo ir passear sem destino, tomar um café com amigos, ir ao cinema, ir passar a ferro a roupa da filha, genro e netas, mais companhia à minha mãe, ler aqui o que leio, ou simplesmente não fazer NADA.
Agora a mais nova foi para muito mais longe e até nisso o longe faz-se perto, porque não tenho horários a cumprir.
Ambas sabem que podem contar comigo, mas também sabem que tenho que ter tempo para mim e nisso respeitam em absoluto, tanto é que as netas estão num colégio e fico com elas sempre que for necessário ou porque estejam doentes (inevitável) ou porque os papás querem ir namorar (opcional) ou tratar de algo (sou secretária para qualquer expediente).
A mais velha só me têm a mim,
a mais nova além de mim, tem os sogros com quem sempre se deu lindamente e moram mais pertinho deles.

Agora ginásios, shopings, trânsito e Lisboa em hora de ponta? fujo!
A juntar a tudo isso há o factor económico, que como boa economista que sou não dou um passo maior que a bolsa e jamais depender das filhas. Faço excursões através do meu Grupo Desportivo e assim tenho conhecido Portugal. Para fora...sinceramente talvez por ter nascido e saído de Angola que conheço de lés a lés, ter vivido 3 anos no Brasil...chega e agora apenas quero conhecer LONDRES.

Eduquei as minhas filhas que...se eu não existisse elas tinham-se que virar e portanto quem comanda as tropas sou eu e por vezes já ouviram um "Não posso porque não me apetece".

Os avós disponíveis como eu continuam a ser uma chave fundamental e gratificante, sorte que eu não tive porque os meus pais trabalhavam. Mesmo assim quando se reformaram valeram-me muitas vezes!

A todo o momento há novos interesses e neste momento estou a olhar para um convite que recebi: ir trabalhar para o Banco Alimentar. Não sei:)

E assim sou eu...gosto muito desta turma, mas também gosto muito de mim e há que aproveitar enquanto os neurónios não se degradem e as pernas se emperrem de vez - gargalhadas!!!

Beijos e obrigado a todos!

25/11/07 21:55  
Anonymous Anónimo said...

Fatyly,
Ainda há pouco tempo, o ano passado antes de morrer (em Janeiro passado), o meu Pai, quando a minha Mãe me dava, e dá, algumas descomposturas ao telefone como se eu tivesse 10 ou 15 anos, dizia ao lado ... deixa o pequeno em paz!...
:)))

26/11/07 03:53  
Blogger Fatyly said...

Xico
eh eh eh fotocópia o meu também dava mas hoje a minha mãe, um doce de pessoa, mas senhora do seu nariz, felizmente autónoma e independente, por vezes dá-me a dose que deveria ser distribuida pelos meus irmãos:) Faz-me mil perguntas e eu digo que não sei, mas não sei mesmo e ela fica piursa, tadinha!

Não sou assim em relação às filhas, talvez por ter sido pai e mãe não me meto em nada, não faço perguntas e só opino quando me perguntam alguma coisa. De resto? a vida é deles e eu apenas um porto de abrigo apesar de as ver as minhas bebés loll

Beijocas

26/11/07 08:25  
Blogger Fábula said...

não posso imaginar a sensação, mas calculo que terá sido assim que a minha mãe se sentiu quando vim viver para a minha casa: =)

26/11/07 11:16  
Anonymous Anónimo said...

e que belas flores certamente surgirão nesse jardim regado de tanto amor.
Carla

26/11/07 14:15  
Blogger peciscas said...

Querida amiga, conhecendo-te, embora a distancia, sei que nunca estarás só.
Tens uma alma muito grande e um coração do tamanho do mundo.
Por isso, mesmo que a casa esteja vazia, a tua vida nunca o estará.

26/11/07 18:26  
Blogger Odele Souza said...

A foto que ilustra teu post emociona...E teu texto mais ainda.
A partida dos filhos deve mesmo ser um momento de muita emoção. O Meu Fernando está com 24 anos e por enquanto eu ainda o tenho por perto, mas sei que um dia ele sairá do ninho e assim é que deve ser mesmo. Mas acredito querida amiga, que quem tem uma vida interior rica como se percebe que tens, jamais se sentirá sozinha. Há tanto a fazer, não é? Tanto a explorar...E os blogs também nos colocam em contato com pessoas maravilhosas com as quais, acabamos criando um gostoso vínculo de afeto...

Um beijo.
PS. Obrigada pelas constantes visitas e carinhosos comentários deixados no blog de Flavia.

26/11/07 21:31  
Blogger Fatyly said...

Fábula
é de facto:)

LB
e continuo a cuidar:)

Peciscas
Acertaste em CHEIO:)

Odele
tens razão e não agradeças, porque vou ao blogue com muita satisfação.

Beijos a todos

27/11/07 12:33  

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